27.3 C
Manaus
quinta-feira, março 28, 2024

Delação da Odebrecht: Temer e Alckmin na mira da Operação Lava Jato

O presidente Michel Temer (PMDB) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aparecem como beneficiários de caixa dois em denúncias vazadas por meio da imprensa nesta sexta-feira. As delações ainda não foram nem homologadas pelo Supremo Tribunal Federal, mas já começa a começa a comprometer  a imagem de quem vinha passando ileso pela Operação Lava Jato.

Temer teria pedido Temer R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014,que teria custeado as campanhas de Paulo Skaf ao Governo de São Paulo e outras campanhas do PMDB. O dinheiro teria sido entregue no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e conselheiro próximo de Temer. Segundo o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, Temer acertou o repasse durante um jantar em maio de 2014 no Palácio do Jaburu. Yunes negou qualquer irregularidade e se disse “indignado” com as acusações.

Temer já tinha sido mencionado no âmbito das delações da Lava Jato, mas não de uma forma tão direta, como personagem ativo em um pedido de caixa dois.

No final do dia, a comunicação do Planalto divulgou uma nota informando que o presidente “repudia com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho. As doações feitas pela Construtora Odebrecht ao PMDB foram todas por transferência bancária e declaradas ao TSE. Não houve caixa 2, nem entrega em dinheiro a pedido do presidente”, termina a nota.

spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui