27.3 C
Manaus
quinta-feira, março 28, 2024

Feira da Amazônia abordará perspectivas para o PIM após a prorrogação da Zona Franca

O Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM), em parceria com a Associação dos Consultores Econômicos do Amazonas (Ascon), vai debater o cenário do Polo Industrial de Manaus (PIM) com o fim dos incentivos fiscais para a região, no Seminário “Perspectivas para o PIM Pós-prorrogação até 2073”. A palestra acontece durante a Feira Internacional da Amazônia (Fiam – 2015), na próxima quinta-feira (19), das 14h às 17h, na Sala 7 do Studio 5 Centro de Convenções. A entrada é gratuita.

Segundo o presidente da Ascon e Conselheiro Consultivo do Corecon-AM, Jose Laredo, também coordenador do seminário, a proposta é analisar quais serão os efeitos do término da atual legislação tributária da Zona Franca no Amazonas, além de realizar um levantamento de propostas para otimizar e sustentar o Pólo Industrial de Manaus no os próximos anos.

“Vamos reunir as consultorias do AM, que anos de experiência, para examinarmos o que conseguimos em 48 anos de existência do PIM e como podemos atualizar esse modelo para continuar sendo atrativo para as indústrias. Hoje, por exemplo, temos 485 fábricas instaladas e geramos cerca de 120 mil empregos diretos. Por que não temos mais? O que pode ser otimizado nesse cenário? São questões que vamos investigar e relatar aos órgãos competentes”, explicou o economista.

O encontro vai resultar em um relatório que será encaminhado aos administradores do PIM e aos representantes da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Inovação (Seplan-CTI), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e do Desenvolvimento do Amazonas (Sudan), para apreciarem e verificarem a possibilidade da adoção das propostas que forem levantadas pelos economistas.

Para o presidente do Corecon-AM, Marcus Evangelista, o debate é de fundamental importância já que, atualmente, o modelo econômico é um dos principais responsáveis pela atração das indústrias e geração de emprego e renda para o Amazonas e, atualmente, já sofre os impactos das demissões e fuga de empresas do PIM com a crise e ‘os efeitos serão maiores com a extinção da Zona Franca’, comenta.

“A empresa que não tiver incentivo aqui terá uma grande propensão a sair do PIM, isso gera desemprego e um efeito cascata na situação econômica do Amazonas. Logo, é preciso que tudo isso seja analisado desde agora, para que no futuro tenhamos cartas na manga para sustentar e desenvolver esse modelo econômico”, alertou Evangelista.

spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui