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sexta-feira, março 29, 2024

Veja o que foi assunto nesta semana no poder

Reforma da Previdência, Segurança Pública e novo diretor da PF

Na Câmara dos Deputados a semana foi dedicada às votações de projetos de lei na área da segurança pública. Os deputados decidiram endurecer as penas de presos condenados no Brasil e extinguir a redução de pena para assassinos de policiais, além de acabar com o atenuante de pena para menor de 21 anos. Os parlamentares também aprovaram a obrigação de instalação de bloqueadores de celular em presídios.

Outro assunto que chamou atenção na Câmara foi a aprovação de um projeto, em uma comissão especial, que proíbe todos os tipos de aborto no Brasil. Mesmo ainda precisando ser aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado, o texto virou notícia em todo o país e repercutiu nas redes sociais, dividindo opiniões. A polêmica foi tanta que até o presidente da Câmara, Rodrigo Maia resolveu se posicionar.

“Nós vamos ouvir alguns juristas para que se chegar no Plenário, ele chegue com tudo esclarecido para que em hipótese nenhuma essa questão tenha algum tipo de vedação”.

No Senado Federal, a semana legislativa foi calma, mas a tranquilidade passou longe do gabinete de alguns senadores. A briga pelo comando do PSDB fez Aécio Neves (MG) destituir Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do partido. A justificativa para a decisão, segundo Aécio seria a de garantir a isonomia na disputa pela presidência do PSDB, já que Tasso havia lançado candidatura ao cargo.

Tasso não aceitou a explicação e esbravejou.

“Eu já disse uma frase e vou repetir: Esse PSDB desses caras não é o meu PSDB”

Outro fato importante da semana foi troca no comando da Polícia Federal. O presidente Michel Temer nomeou o delegado Fernando Segóvia para o cargo de diretor geral da PF. Segóvia substitui Leandro Daiello, que estava no posto desde 2011.

O presidente Temer também usou a semana para intensificar as articulações para tentar aprovar até o final do ano, o texto da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.

Na segunda-feira (6), o presidente chegou a dizer que a proposta poderia não sair do papel. Depois da fala, ministros como Henrique Meirelles, da Fazenda e Alexandre Padilha, da Casa Civil, vieram a público defender a análise da reforma. O mesmo movimento foi feito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
As manifestações deram resultado. O governo se reuniu com lideranças partidárias para tentar chegar a um consenso para a votação da medida. Após o encontro, Meirelles defendeu a que a reforma é uma necessidade.

“A Reforma da Previdência não é uma questão de opinião, sou a favor, sou contra. Reforma da Previdência é uma necessidade”.

Em vídeo divulgado no Twitter na terça-feira (7), o presidente Michel Temer pediu apoio aos cidadãos brasileiros para a aprovação da reforma.

Reportagem, João Paulo Machado

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