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quinta-feira, março 28, 2024

Acordo facilita aproximação de empresas brasileiras à rede de laboratórios americanos

Documento assinado nesta segunda-feira por 15 entidades do Brasil e dos Estados Unidos. A CNI intermediará a aproximação entre os parceiros
Indústrias e centros de pesquisas brasileiros voltados à inovação terão, a partir de agora, acesso facilitado a infraestrutura e tecnologias desenvolvidas nos laboratórios nacionais vinculados ao Departamento de Energia dos Estados Unidos. A novidade é resultado de uma negociação de 15 entidades dos dois países (veja abaixo) que integram um acordo assinado, nesta segunda-feira, 7 de dezembro, durante a 8ª edição dos Diálogos da MEI, a Mobilização Empresarial pela Inovação, em Campinas (SP).

Um estudo prévio identificou seis áreas prioritárias para parcerias, energia e meio ambiente; química e materiais; transporte e gás; farmacêutica; tecnologia da informação e comunicação; e construção. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) intermediará os projetos brasileiros com os parceiros americanos. O Council of Competitiveness (COC) é a entidade americana responsável pela aproximação com a rede de laboratórios. A ideia é tornar viáveis projetos bilaterais de inovação que envolvam setor produtivo e centros de pesquisa para que, ao mesmo tempo, ampliem a vantagem competitiva e capacitem profissionais brasileiros.

Durante a reunião para assinatura do memorando, a diretora de inovação da CNI, Gianna Sagazio, explicou que a aproximação entre parceiros pode se dar no âmbito da própria MEI, por meio de missões técnicas específicas ou por chamadas públicas. Depois disso, as partes fecham a negociação da parceria que pode resultar em produtos e processos, na formação de profissionais para o desenvolvimento de tecnologias no futuro e também novos negócios.
ÁREAS ESTRATÉGICAS – O vice-presidente executivo do COC, Chad Evans, lembrou que já existe um esforço de aproximação entre os dois países nessa área. Para ele, o documento atual é um passo em direção a essa parceira “Agora, o que temos é um plano de ação com todos esses parceiros”, disse. Evans destacou ainda que os sistemas de inovação têm tomado rumos diferentes, saindo unicamente dos laboratórios tradicionais e dando lugar à inovação aberta.

O diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, fez referência às possibilidades abertas pelo acordo. “São as duas maiores economias das Américas e uma rede de laboratórios com capacidade para construirmos soluções em áreas importantes, como energia, química, petróleo gás”, enumerou. Durante a reunião para a assinatura do acordo, já foram realizadas reuniões de quatro instituições brasileiras com representantes dos laboratórios norte-americanos.
As entidades que participam do acordo:

Brasil: Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Serviço Social da Indústria (SESI), Instituto Euvaldo Lodi (IEL), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei).
Estados Unidos: US Council on Competitiveness (CoC) e seis dos 17 Laboratórios Nacionais vinculados ao Department of Energy (DOE), todos associados ao CoC e engajados no diálogo bilateral – Argonne National Laboratory, Illinois; Lawrence Livermore National Laboratory, California; National Renewable Energy Laboratory, Colorado; Oak Ridge National Laboratory, Tenessee; Pacific Northwest National Laboratory, Washington; Sandia National Laboratories, California e New Mexico.

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