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terça-feira, março 19, 2024

Com crescimento de 6,6%, setor de serviços tem melhor marca desde 2011

O setor de serviços atingiu um resultado histórico. De acordo com a Pesquisa mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o mês de junho teve resultados importantes no segmento. De maio para junho, o volume de serviços no país cresceu 6,6% com o ajuste sazonal, a maior marca desde janeiro de 2011, quando a pesquisa começou a ser feita. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, outro crescimento, desta vez de 0,9%.

Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, em maio os setores de serviço sofreram uma queda considerável, causada principalmente pela greve dos caminhoneiros. O resultado de junho, no entanto, superou as expectativas dos analistas, uma vez que, além de recuperar a queda de 5%, ultrapassou o patamar de abril.

Fim da greve dos caminhoneiros e aumento no setor de transportes impulsionaram resultado, diz especialista

De acordo com Lobo, quatro dos cinco serviços analisados para a composição do estudo apresentaram avanço, com destaque para o transporte.

“O setor de transportes cresce 15,7% na comparação com maio, claramente influenciado pelo aumento da receita das empresas de transporte rodoviários de carga, em função da liberação do fluxo das estradas após a greve dos caminhoneiros. Talvez esse aumento do volume de receita dessas empresas se justifique em função de uma demanda reprimida, que possivelmente ocorreu no final do mês de maio, e talvez de alguma forma os empresários tenham exagerado nas encomendas para o mês de junho. Pode ser que essa parte desse resultado seja devolvida em julho, como já apontam alguns indicadores antecedentes, que mostram recuo no fluxo de veículos pesado, mostrando uma devolução para esse alto crescimento observado em junho.”

Rodrigo Lobo também ressaltou que houve aumento na receita das empresas de tecnologia da informação, que contribuíram com a melhora do setor de serviços.

Em compensação, o setor classificado como de “serviços prestados a família”, que engloba restaurantes, hotéis e serviços de buffet, teve recuo de 2,5%. Essa é a segunda taxa negativa seguida do setor.

O acumulado do ano, que estava com queda de 1,3%, diminuiu para 0,9%. Já nos últimos doze meses, outra diminuição no prejuízo. O índice que marcava queda de 1,6% caiu para 1,2%.

Reportagem, Raphael Costa

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