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sexta-feira, março 29, 2024

Design Chibata aproxima profissionais e estudantes com bate papo e oficinas

Um bate papo com troca de ideias entre profissionais e estudantes encerrou a 4ª edição do Design Chibata na noite desta quinta-feira (7). Na mesa,em formato de talk show, designers, arquiteto, produtor visual e diretora de arte falaram sobre suas experiências e tiraram dúvidas de alunos dos cursos de Design e Design de Interiores da Faculdade DeVry Martha Falcão.

O arquiteto e designer Achilles Fernandes destacou que saber lidar com os clientes e ampliar os horizontes é um dos principais pontos a serem encarados pelos futuros profissionais. “O importante é que eles saibam como a postura que se deve ter com o cliente, por exemplo. O recém-formado chega, muitas vezes, empolgado com o cliente e fala tudo: ele precisa entender que vive de ideias e não pode ser assim, entregar tudo, senão depois o cliente diz só que vai te chamar depois, os estudantes precisam saber esses segredinhos que ninguém me contou no início da minha carreira”, comentou Fernandes que já possui 17 anos de experiência.

A diretora de arte, Janaína Pongelupe, também destacou o posicionamento profissional. “Temos um mercado que não consegue usufruir da capacidade de um designer recém-formado e ele também não sabe como se posicionar: os estudantes têm um berço de informações, mas precisam saber o que fazer com elas, e isso vai depender da capacidade dele como ser humano, de se profissionalizar mais, ser um profissional dedicado, para onde se quer ir”, disse.

A diretora de arte ressaltou ainda que, por isso, os estudantes devem priorizar a relação interpessoal. “O designer para que ele consiga fazer um trabalho relevante para a sociedade, para o nicho que ele está atendendo, ele precisa saber trabalhar em equipe, com profissionais de outras áreas para gerar uma solução relevante”, afirmou.

Já o designer e produtor audiovisual Gideão Paixão trouxe para os participantes da mesa redonda alternativas, ou seja, ampliar os horizontes dos estudantes das áreas de design. “O designer sai da faculdade achando que ele vai fazer só gráficos, trabalhar com impressos e hoje tem muitas alternativas, o que trouxe hoje foi o audiovisual, trago essa perspectiva, sou designer, mas posso atuar como diretor de TV, diretor de arte, tem vários outros nichos onde posso atuar, que não seja só a criação de logo”, disse.

Durante dois dias, as 12 oficinas como serigrafia em molde vazado, tipografia modular com plástico bolha, sketchup, fotografia e direção de arte, stop motion e jardim vertical movimentaram, inclusive, alunos de outras instituições. O objetivo era justamente promover a troca e a aproximação entre profissionais, estudantes e público interessado.

Na oficina “O sabor e o design na fotografia de alimentos”, ministrada pela fotógrafa e professora Sara Rangel, por exemplo, os participantes tiveram dicas práticas como o uso de ferramentas como espátulas, pinceis, tesouras, pinças e massas de modelar para compor as fotografias, além do uso de avental, touca e lenços devido ao manuseio de alimentos. “A oficina tem o propósito de abrir o olhar do aluno para este mercado de fotografia na gastronomia para cardápios, redes sociais, e é um mercado que é elaborado no sentido da técnica da fotografia, mas muito mais ainda em relação a composição de cor, elementos e texturas”, explicou.

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