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quarta-feira, abril 17, 2024

Junho Vermelho incentiva a doação de sangue

Nos meses de junho e julho, as campanhas de doação de sangue se intensificam. O período de férias faz com que os bancos de sangue e hemocentros precisem de um estoque maior pela demanda acentuada de pessoas acidentadas. Entre junho e agosto as doações chegam a cair 30 por cento. O movimento Eu Dou Sangue Pelo Brasil foi fundado em 2010 em São Paulo, por duas irmãs que tiveram experiências pessoais com a necessidade da doação de sangue. Hoje, o movimento se expandiu e a campanha do Junho Vermelho é nacional. A coordenadora do movimento Eu Dou Sangue Pelo Brasil, Debi Aronis, explica que o objetivo da campanha é incentivar a população brasileira a terem o hábito de serem doadores de sangue. “Não existem campanhas que sejam efetivas no sentido de criar o hábito da doação de sangue. As pessoas vão, doam de vez em quando, quando tem algum parente, algum amigo, mas isso não se perpetua como um hábito da população, um hábito do brasileiro. E esse é o nosso objetivo maior, é dizer pro brasileiro, que é um povo muito solidário, que se mobiliza pra doar colchões, roupa, água, alimentos não perecíveis, até dinheiro as pessoas se mobilizam pra doar e ajudar os seus semelhantes. Mas sangue a gente esquece, sangue não está no nosso rol de boas ações.”

O movimento conta com a parceria de entidades públicas, privadas e de cunho civil. Neste mês, vários monumentos em Curitiba e São Paulo estão iluminados em vermelho em prol da campanha de doação de sangue. A doação pode ser realizada em qualquer hemocentro. Pode ser um doador quem tem entre 16 e 69 anos e tem peso acima de 50 quilos. É necessário apresentar um documento com foto e estar alimentado. O tipo sanguíneo mais procurado é o O negativo, porque é um doador raro e universal.

Reportagem, Sara Rodrigues

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