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quinta-feira, março 28, 2024

Mais quatro dragas ilegais em Novo Aripuanã são apeendidas no segundo dia da Operação Midas

No segundo dia de operação “Midas”, fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e policiais do Batalhão Ambiental aprenderam, na quinta-feira (05/07), no município de Novo Aripuanã (distante 227 quilômetros de Manaus), mais quatro dragas de sucção de minério em área não autorizada e sem Licença de Operação (LO) emitida pelo órgão de controle ambiental, na calha do rio Madeira.

De acordo com o chefe de Fiscalização Ambiental do Ipaam, Abener Brandão, a operação que começou na ultima quarta-feira (05/07) e encerra dia 21. Em dois dias, a ação já contabilizou mais de R$ 1 milhão em multas e 12 empreendimentos flutuantes apreendidos na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do rio Madeira. No primeiro dia de trabalho, fiscais do órgão e policiais ambientais, apreenderam oito dragas e aplicaram multa de R$ 685 mil.

Brandão informou que, nesta quinta-feira, além de apreender as embarcações, o Ipaam multou em R$ 320 mil os quatro empreendimentos avaliados em valores que vão de R$ 80 mil a R$ 600 em equipamentos e toda a estrutura de processamento do ouro. “Estamos combatendo uma prática ilegal de mineradores que estão chegando de Rondônia, e de forma ilegal, sem autorização do Ipaam, insistem em extrair ouro nos nossos rios, causando danos ambientais”, disse.

A operação conta com uma equipe de 12 fiscais e policiais do Batalhão Ambiental e, até o dia 21, vai se estender a RDS do Juma, nos municípios de Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus) e Apuí (distante 453 quilômetros da capital). Nos locais, o Ipaam mapeou a existência de diversas balsas de dragas de sucção trabalhando na atividade de exploração de minério em Unidades de Conservação (UC) estadual, o que é proibido por lei.

Abener Brandão informou, também, que os 12 empreendimentos apreendidos pelo Ipaam e o Batalhão Ambiental ficaram, a partir de agora, sob a guarda dos proprietários registrados pelo órgão de controle ambiental como fiéis depositários dos imóveis. A medida é prevista na Lei de Crimes Ambientais e acontece por conta do Estado não dispor de um local adequado para guardá-los.

FOTO: DIVULGAÇÃO/IPAAM

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