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sexta-feira, março 29, 2024

Manaus discute inclusão em Seminário de Educação Inclusiva e Cidadania

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) participou, na manhã desta quinta-feira, 30/8, do Primeiro Seminário de Educação Inclusiva e Cidadania: Aspectos Pedagógicos, Jurídicos e Familiares, promovido pelo Ministério Público do Estado (MPE-AM) e que reuniu professores, pedagogos, estudantes e membros do MPE interessados no tema. Na abertura do evento, alunos do Centro Municipal de Educação Especial (Cmee) André Vidal de Araújo apresentaram ao público uma dança cigana.

A secretária municipal de Educação, Kátia Schweickardt, participou do evento, acompanhada da gerente da Educação Especial (GEE) da Semed, Reni Formiga. Para a secretária, o evento é uma ótima iniciativa do Ministério Público, ao promover um debate sobre um assunto tão importante, como a inclusão social, além de ser uma oportunidade de mostrar o trabalho desenvolvido pela Semed. “A Semed já tem um trabalho consolidado na Educação Especial, temos certa experiência em relação à inclusão, talvez sejamos um dos poucos munícipios do Brasil que tenha esse modo de educação organizado. Temos o Centro Municipal de Educação Especial, que atende alunos e familiares da Educação Especial e um dos nossos maiores desafios é conscientizar a família que ela tem o papel fundamental nesse processo de inclusão”.

A ideia do seminário, de acordo com a promotora de Justiça e presidente da comissão organizadora do evento, Delisa Ferreira, surgiu para cumprir o plano de metas do Ministério Público, da Procuradoria da Educação e também como sugestão de uma servidora que tem um filho portador de deficiência. “Nós já estávamos com a ideia de fazer um evento que envolvesse esse tema e quando uma servidora nossa nos procurou e falou sobre o assunto, achamos de extrema necessidade discutir sobre a inclusão com a sociedade”.

A Semed atende, atualmente, mais de cinco mil alunos, portadores de vários tipos de deficiência, na Educação Especial, em 437 escolas. A rede promove, ainda, várias ações, projetos e programas. Para a advogada, Keila Nascimento, mãe de um aluno portador de deficiência, matriculado na Escola Municipal Professor Paulo Graça, na zona Centro-Sul, quando a família aceita a condição do familiar, os problemas diminuem. “Pra gente foi muito difícil aceitar que o nosso filho não era uma criança igual às outras e que era portador de uma deficiência, a gente acabava afastando ele do mundo, a vivência dele era restrita a nós. Quando aceitamos a condição de saúde dele, entendemos que ele precisava ter uma vida e decidimos matriculá-lo em uma escola municipal e foi onde encontramos o apoio que precisávamos”.

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