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sexta-feira, março 29, 2024

POLÍTICA: Jornal noticia que despesas de cabeleireiro de Dilma teriam sido pagas com dinheiro de corrupção

A Procuradoria Geral da República teria localizado e-mails que mostram que as viagens a Brasília realizadas por Celso Kamura, cabeleireiro da presidente afastada, Dilma Rousseff, teriam sido pagas com dinheiro de esquemas de corrupção da Petrobras. As informações foram divulgadas pelo colunista do jornal O Globo Merval Pereira. De acordo com ele, cada ida do cabeleireiro Kamura ao Planalto custava cinco mil reais. Mas o que será que as pessoas pensam disso? Teresinha do Nascimento trabalha como artesã no Distrito Federal. Na opinião dela, Dilma faltou ao respeito com os eleitores. “Eu só vou a cabeleireiro quando vou a um casamento, a uma festa. Se não, eu mesma que me viro, eu mesma enrolo, eu mesmo pinto… Agora ela, como presidente, tem as mordomias delas. Mas eu acho que ela facilitou muito, por isso que ela ‘dançou’. Eu acho que não deveria ter feito isso, não respeitou os eleitores dela, porque fomos nós que pagamos”.

Em reposta à notícia publicada, o cabeleireiro Celso Kamura informou, em nota, que os serviços prestados à Dilma eram pagos pela agência Pólis, que pertence ao marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais em 2010 e 2014. Em fevereiro deste ano, ele foi preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e responde processo por corrupção e lavagem de dinheiro. Para a professora Andressa Lima, que mora em Brasília, a notícia serve apenas para distrair a atenção das pessoas de problemas maiores. “Eu acredito que as pessoas devem se ocupar mais com coisas mais importantes, não com isso. Porque isso aí, às vezes, é para camuflar coisas mais sérias que estão acontecendo. Então, isso de cinco mil reais, de salão, isso é apenas para desdobrar temas mais sérios. É isso que eu penso”.

Kamura afirmou, ainda, que todas as vezes que se deslocou para atender às demandas pessoais de Dilma, foi ela quem pagou as despesas com a viagem. Além disso, o cabeleireiro acrescentou que, quando o objetivo era preparar Dilma para pronunciamentos oficiais e campanhas eleitorais, era a Pólis, de João Santana, que pagava pelo serviço, pelas passagens e estadia.

Reportagem, Bruna Goularte

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