24.3 C
Manaus
quinta-feira, março 28, 2024

SEDUC Amazonas dá início ao Circuito de Experimentos de Baixo Custo de Ciências da Natureza

Projeto será realizado nas escolas estaduais da capital e do interior

A terceira edição do Circuito de Experimentos de Baixo Custo de Ciências da Natureza das Escolas Estaduais do Amazonas (CEBAC), projeto da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas (SEDUC/AM) foi lançado na manhã desta quinta-feira (21), no Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Gilberto Mestrinho, no bairro Educandos, Zona Sul de Manaus.

Criado em 2016, o projeto é direcionado a estudantes da capital e do interior, regularmente matriculados no II Ciclo dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (4º e 5º ano), nos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e no Ensino Médio, abrangendo também as modalidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do Projeto Avançar, sob a orientação de um professor orientador lotado na mesma escola.

A abertura do evento, nesta manhã, contou com a presença da secretária Adjunta Pedagógica da Secretaria, Ana Cassia Marinho; a diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais, Lafranckia Saraiva, que na ocasião representou o secretário de Educação, Lourenço Braga; o diretor do Departamento de Gestão Escolar, Júlio Meireles; o gerente do Ensino Fundamental Anos Finais, Eriberto Façanha; além de demais representantes da Secretaria. O evento foi transmitido via Centro de Mídias de Educação (Cemeam) para as escolas do interior.

Durante o evento, também foi lançada a II cartilha de experimentos de baixo custo, que reúne trabalhos dos participantes do CEBAC na edição do projeto em 2017, servindo como instrumento de apoio didático-pedagógico na realização de práticas experimentais nas escolas da rede pública estadual.

O evento contou com a apresentação de alguns experimentos idealizados por professores e alunos da rede estadual, além da palestra “Educação 4.0 e a experimentação de baixo custo”, ministrada pela professora Drª. Marisa Cavalcante, que atua no Departamento de Física da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Experimentos

A professora de Ciências da escola Olga Falcone, Maria Alcivandra Pantoja, participa do circuito desde 2016 e, segundo ela, o projeto contribui significativamente para o aprendizado dos alunos.

“Desperta o interesse dos alunos pela ciência, ainda mais os alunos do 9º ano, que estão vendo Química e Física pela primeira vez e já vem com aquela ideia de que – eu não gosto de Química, de Física, é difícil – e quando a gente traz uma atividade diferenciada em sala de aula, desperta o interesse deles. É muito gratificante você ter o retorno dos alunos e vê que você está despertando algo de bom no aluno”, explicou.

Fabrício Ferreira, que é professor do Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, também destacou a importância do projeto para os estudantes.

“É de extrema importância, até porque os alunos aprendem na vivência os conteúdos que estão relacionados em sala de aula, então colocamos em prática as teorias e isso atrai muito os alunos, porque eles trazem muitas novidades, inclusive alguns experimentos que são realizados na própria escola. Isso é um esforço maior, principalmente para aqueles alunos que tem aptidão para o lado científico”, destacou Ferreira.

Expectativa

A estudante do 9º ano do Ceti Elisa Bessa Freire, Yasmim Feitosa de Souza, de 13 anos, participará do circuito pela primeira vez esse ano e já está animada com a preparação na escola.

“Na escola, é trabalhada a competitividade entre os alunos. Um quer mostrar que sabe ciência. O outro vai lá e pesquisa, então há toda uma mobilização que o projeto promove na escola”, disse.

Quem também está empolgada com o projeto é a aluna da escola Olga Falcone, Isabella Carolina Ferreira dos Santos, de 14 anos. De acordo com ela, trabalhar a teoria de forma dinâmica é mais interessante para os estudantes.

“A gente está procurando experimentos que chamassem a atenção e que não tenham sido usados ainda. Aí a gente achou interessante falar sobre o magnetismo. É relevante o projeto, porque, os alunos na sala de aula, não estão interessados apenas na teoria, eles gostam também de aprender fazendo e eles vão aprender muito mais quando eles fazem por eles mesmos. Eu acho bem mais interessante”, afirmou a estudante.

spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui