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quinta-feira, março 28, 2024

Suposto esquema de propina para cancelamento de CPI pode afastar vereadores de Iranduba dos cargos

Iranduba – Cumprindo a promessa que fez no início da semana por meio das redes sociais, o advogado e empresário Rafael Romano Júnior, dono da empresa de ônibus “Expresso Iranduba”, foi à Câmara de Vereadores do município na manhã desta terça-feira (12) para denunciar quatro parlamentares, os quais ele acusa de prática de crime de extorsão.

Segundo Rafael Romano, o vereador Reginaldo Santos o teria procurado em nome dos colegas George Reis, líder da oposição; Jackson Pinheiro e Alessandro Karbajal, presidente da casa, para pedir-lhe R$ 50 mil em troca do não prosseguimento de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), instalada na casa no início de maio para avaliar as condições dos serviços prestados em Iranduba pelas empresas de transportes coletivos.
O clima ficou tenso durante a sessão plenária desta terça-feira (12), quando o vereador George Reis foi à tribuna da Câmara e apontou irregularidades na “Expresso Iranduba”; entre elas, o parlamentar afirmou que a empresa mantém ônibus com placas adulteradas. O líder da oposição também chamou Rafael Romano Júnior de “bandido”, acusou o empresário de praticar corrupção ativa e disse que Romano Júnior é “bom moço”, nunca trabalhou e sempre viveu às custas do pai, o desembargador aposentado Rafael Romano.

As declarações do vereador George Reis irritaram o empresário e advogado, que assistia à sessão na plateia com vários funcionários da empresa dele, que está com as atividades paralisadas há cerca de uma semana.

Após a confusão na área interna da Câmara de Vereadores, o empresário e advogado Rafael Romano foi para o lado de fora do prédio e proferiu um discurso, fazendo outras acusações a membros do Poder Legislativo.

Ele denunciou e afirmou ter provas da compra de votos para a eleição da atual mesa diretora da casa legislativa.
O empresário da “Expresso Iranduba” declarou, ainda, que a Câmara Municipal gastou irregularmente R$ 1,169 milhão em verbas suplementares e tentou transferir a conta para o Poder Executivo pagar.

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